Jornais da Itália e da Espanha acreditam em caso de extorsão
O "Corriere dello Sport" e o título: "Ronaldo atacado por 'viados'". Imprensa defende craque brasileiro.
A imprensa internacional publicou na manhã desta terça-feira suas primeiras versões sobre a acusação de um travesti ao atacante Ronaldo, do Milan. Em todos os sites, o Fenômeno é visto como vítima de uma tentativa de extorsão por parte de André Luís Ribeiro Albertino.
No site do jornal italiano "La Gazzetta dello Sport", a manchete diz: "Ronaldo denunciado por trans: Polícia brasileira investiga". Na descrição, o jornal conta como o atacante encontrou André Luís e que, somente no motel, o jogador percebeu do engano cometido.
"A polícia brasileira está investigando um escândalo da luz vermelha que envolve Ronaldo e três travestis. O atacante do Milan seria vítima de uma tentativa de extorsão por parte de André Luís Ribeiro Albertino, de codnome Andréia Albertine, que havia abordado no elegante bairro da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Ao chegar em um motel, o ex-Fenômeno chamou por telefone outras duas 'colegas' de Andréia para se unirem a eles, mas, ao entrar no quarto, percebeu que, ao seu lado, estavam na realidade três transexuais" publicou "La Gazzetta dello Sport".
Outro jornal italiano, o "Corriere dello Sport", lembrou a acusação do travesti, de que Ronaldo teria consumido cocaína enquanto estava no quarto do motel:
"Ronaldo pagou regularmente os três, renunciando à festa, mas neste ponto um dos travestis, Albertine, procurou extorquir o atacante em 20 mil euros (R$ 50 mil) para não divulgar a história. Neste ponto, Ronaldo se recusou e Albertine chamou a polícia dizendo que o craque não a havia pagado e que estava drogado. Além disso, o 'trans' colocou um vídeo na Internet no qual se veria Ronaldo com a camisa do Flamengo na companhia dos três. Ronaldo negou que estivesse drogado e disse à polícia de nem mesmo estar bêbado".
Na Espanha, o jornal "El Mundo Deportivo", narra a versão de André Luís e cita que o transexual estava com o documento, que seria do carro do atacante do Milan:
"Em sua versão, Albertino afirmou que Ronaldo mandou comprar drogas na perigosa favela Cidade de Deus, enquanto o jogador permanecia no hotel com os outros dois travestis. Como prova, Albertino mostrou um documento de um carro, em nome de Ronaldo Luiz Nazario de Lima, que havia sido dado como garantia. Os outros dois travestis também foram à delegacia para contar suas versões e viveram seus cinco minutos de fama, ao serem abundantemente fotografados e filmados pelos jornalistas".
Também na Espanha, o "Marca", defende abertamente Ronaldo, lembrando que o delegado Carlos Augusto Nogueira disse que a versão do atacante parece mais próxima da realidade.
"A droga não apareceu. 'Este é outro indício que a versão de Ronaldo pode ser verdadeira porque ele não aparentava nem estar bêbado' disse o delegado Carlos Augusto Nogueira. Para ele, a versão de Ronaldo é mais confiável e a ausência de provas ou de drogas reforçam a tese de extorsão".
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